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RMF/Fabiano Antunes

Radicado nos EUA, Luiz Vilela expõe pela primeira vez no Brasil

O artista já se encontra em São Paulo e está à disposição para entrevistas, Brasil: "De Dentro Para Fora"

Dentre as maiores virtudes da arte está a universalização do artista que a promove. O elo que une a obra e seu autor se define numa linguagem sem fronteiras, capaz de tocar pessoas de qualquer parte do mundo. É a existência de uma democracia nata para os que praticam e admiram a arte em sua essência.

Radicado há 22 anos nos Estados Unidos, o artista plástico Luiz Vilela chega ao Brasil para sua primeira exposição, que será realizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, no período de 01 de julho a 06 de agosto. Ele se propõe a mostrar o Brasil de “fora para dentro”, na visão de um brasileiro que observa o seu país à distância. Ele se reintroduz num universo de onde na verdade nunca saiu, uma vez que faz parte de sua essência.

Em Brasil: De Fora Para Dentro, Luiz Vilela transforma a dor da partida em lembranças que o fazem reconectar constantemente com o que nunca saiu de si.

Ele nos convida a caminhar pelas suas lembranças que nunca o abandonaram, há décadas, quando foi morar nos Estados Unidos.

Com imagens de lugares e pessoas que sempre habitaram seu interior, Vilela nos leva a passear de mãos dadas com suas emoções.

Fotosdivulgação

Um olhar de quem se acostumou com o estrangeiro sem deixar-se de sentir o conforto e aconchego em estar de volta às suas origens.

Nas suas telas, pintadas em óleo sobre linho, estão vários símbolos do Brasil, desde sua gente até as paisagens que encantam o mundo a exemplo do Corcovado (RJ), a Estação da Luz (SP), Paraty (RJ), Olinda (PE), entre outros lugares que ele retratou para esta exposição. Luiz descreve sua arte como “Expressionismo Contemporâneo” e salienta o conceito visual da obra, que deve existir primeiro na mente do pintor.

“A pintura é a busca da inteligência”, como diz David Leffel. Cores vivas e pinceladas ousadas caracterizam seu trabalho recente em contraste com telas mais quietas, escuras e mais serenas do passado. “Estou usando mais cores vibrantes no meu novo trabalho. Gosto de trabalhar com luz”, relata. E completa que “sem luz falta amplitude e unidade”. Ele conta que também evita contar a estória toda. “O olho do expectador completa essa tarefa, por isso não termino os quatro cantos da tela”, explica.

Fotosdivulgação

A Técnica - Trabalha principalmente com óleo sobre linho e óleo sobre painel de madeira. Possui extrema sensibilidade para bordas, texturas, relações de harmonia e valor de cores, o que faz seus temas ficarem profundamente vivos e contemplativos.

O domínio do claro-escuro demonstra sua admiração pelo barroco. Nos retratos, o apreço que o artista tem por grandes mestres como Rembrandt, Diego Velásquez, Jean-Léon-Gérôme, John Frederick Kensett, e Joaquín Sorolla em particular.

Perfil - Luiz Vilela nasceu em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, em 1965. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em arquitetura e Urbanismo na UFRJ. Realizou alguns trabalhos na área, fazendo perspectivas de projetos. Ainda na faculdade, começou a ilustrar livros infantis para editoras brasileiras. Foi quando se mudou para os Estados Unidos e teve a aplicação aceita pelo Pratt Institute, em Nova Iorque, onde fez o curso de ilustração comercial.

Era 1995, e ao terminar o curso dois anos depois, já foi contratado pelo departamento de arte da editora Golden Books para fazer design de livros e ilustrações. Mesmo trabalhando como design, ele nunca deixou de pintar. “Morar em Nova Iorque já permite um leque enorme de oportunidades de aprendizado.

Fotosdivulgação

Frequentei museus para estudar os trabalhos dos mestres e copiá-los exercitando o meu dom; assisti a inúmeras palestras e espetáculos de óperas, tudo isso me deu uma bagagem muito grande para desenvolver meu processo criativo”, relata. Luiz Vilela fez aulas de modelo vivo com o pintor Ronald Sherr, na The Arts Students Leagrue of New York, a mais tradicional da cidade. Durante 15 anos trabalhou como design gráfico de livros infantis até que decidiu se dedicar exclusivamente à sua arte. Talvez pelo fato de estar morando nos EUA há tantos anos, Luiz Vilela não sinta “estranhamento” em sua arte.

Ele assegura que ela é vista como a de um nativo americano. A inspiração de seu trabalho também veio de lá dos Estados Unidos, onde pintou lugares por onde passava todos os dias, como por exemplo o caminho ao trabalho. Essa retratação do seu cotidiano nos EUA deu sem dúvida facilitou a aceitação de seu trabalho pelos americanos.

É membro do Portrait Society of America e faz parte do Artsbridge Group . Trabalhou com diversas galerias de arte, sendo a mais recente a Champs Gallery, em Lambertville.

Aprendeu a maioria de suas técnicas de pintura no Studio Incamminati, na Filadélfia.

“Eles são responsáveis por tudo que aprendi com relação à pintura figurativa“, diz.

Sua preferência é pela pintura a óleo, é este o veículo pelo qual o autor mais gosta de se expressar.

No Brasil, uma de suas telas está exposta no Museu de Arte Contemporânea da Bahia.

Mais informações sobre o trabalho do artista plástico no seu website: www.luizvilela.com

Luiz Vilela ganhou vários prêmios em salões, seu trabalho foi incluído na exposição de arte do Phillips' Mill, Pa; no The National Arts Club e no Salmagundi Club (onde ele é um membro), na cidade de Nova York.

Luiz foi ganhou três prêmios em 2014 no mesmo salão de arte ARC/Art Renewal Center: melhor retrato (o retrato de seu amigo Donald Becker usando um chapéu de pele sob iluminação forte, que também ganhou o prêmio de aquisição,) e menção honrosa em desenho com "Dignidade" (um desenho a carvão retratando o modelo nova-iorquino Henry vestido como um mendigo).

Dignidade também ganhou um prêmio no Salmagundi Black and White Exhibition em 2014. Em 2010, o retrato do seu amigo James Hamilton sentado numa mesa do bar The Boat House enquanto escrevia o menu do restaurante dele ganhou o prêmio de melhor retrato, julgado pelo artista Nelson Shanks, no The National Arts Club, NY.

Serviço:

Shopping Iguatemi-SP

Espaço Cultura da Livraria Cultura

End.: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jardim Paulistano, São Paulo

Vernissage : 01 de julho (15h30 às 19h)

Exposição:

01 de julho a 06 de agosto (10h às 22h)

Fabiano Antunes - PE
Assessoria e Comunicação
Colaborador na Revista Mundo da Fama On Line

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