Direção de Paulo Verlings e texto original de Marcia Zanelatto, indicada aos prêmios Shell e Cesgranrio do primeiro semestre de 2017
A peça também recebeu 7 indicações ao 6º Prêmio Botequim Cultural, nas categorias melhor espetáculo, direção, texto, atriz (Carolina Pismel), atriz coadjuvante (Patricia Elizardo), cenário (Mina Quental) e iluminação (Fernanda e Tiago Mantovani).De 31 a julho a 29 de agosto.
Com texto original de Marcia Zanelatto, direção de Paulo Verlings e interpretação das atrizes Carolina Pismel, Elisabeth Monteiro e Patrícia Elizardo, o espetáculo “ELA” parte da investigação na qual a equipe está imersa, sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal que, ao perderem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos, dão origem à doença, considerada rara.
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Assim, tomando como alicerce a investigação feita pela equipe de “ELA” e as pesquisas da comunidade científica, a encenação de Paulo Verlings busca tocar o espectador com leveza, humor e otimismo, nessa história de extraordinária coragem e impotência diante da “doença misteriosa”.
“Diante da perda das qualidades naturais e próprias, decidimos exaltar o amor através das relações passionais, físicas e mentais”, declara Paulo Verlings, que atualmente se divide entre a direção da peça “ELA” e a produção do espetáculo “Fevereiro”, projeto de sua autoria, onde vai atuar ao lado de Luís Melo, com estreia prevista para julho de 2017.
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A temática de ELA já foi abordada em filmes, como: “Teoria de tudo”, baseado na biografia de Stephen Hawking, físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade, que a despeito de um prognóstico reservado dado em 1964, de pouco mais de dois anos de vida, ele continua vivo e produtivo, mesmo com todas as limitações que a doença impõe; “Um momento pode mudar tudo”, um filme sensível sobre a relação de uma cuidadora com sua paciente, interpretada pela atriz Hilary Swank; e “Transfatty Lives”, onde o cineasta, DJ e personalidade da internet Patrick O'Brien, também conhecido como TransFatty, documenta desde 2005 como é lidar com a doença e viver quando te dão de dois a cinco anos a mais de vida.
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Apesar disso, antes de “ELA”, o teatro ainda não havia trazido a tona esse assunto. O espetáculo traz a temática da doença degenerativa ELA com a intenção de chamar a atenção do público, promovendo uma reflexão sobre as relações humanas em diálogo com a realidade imediata. A temporada no SESI Centro será de 31 de Julho a 29 de Agosto.
Sinopse
Clara e Isabel são lindas, jovens, talentosas e vivem um grande amor. Mas o sentido da vida entra em xeque para elas diante do diagnóstico de uma doença degenerativa. Com o apoio de Paula, médica e amiga de infância, Isabel dá conta da realidade, galgando íngremes fronteiras com poder e coragem que jamais soube que poderia ter. Embora a doença as tenha enfraquecido, ELA fortaleceu os laços que as une.
Serviço
ELA
Reestreia dia 31 de Julho, 19h30
Teatro SESI Centro
Av Graça Aranha nº 1, Centro, Rio de Janeiro, tel. 21 2563-4163
De 31 de Julho a 29 de Agosto
Temporada: Segundas e terças, às 19h30.
Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Classificação 16 anos
Duração: 60 minutos
Gênero: Drama
Lotação: 338 lugares
Alessandra Costa
Duetto | Assessoria de Imprensa e Comunicação
Colaboradora na Revista Mundo da Fama On Line