Objetivo é aumentar número de votos contrários à denúncia por corrupção passiva
Uma das estratégias do governo para conseguir barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva, no plenário da Câmara, é a volta de alguns ministros licenciados ao cargo de deputado federal.
Desta forma, têm direito a votar e rejeitar o processo, engrossando os números a favor do presidente. A votação está marcada para a próxima quarta-feira (2).
O assunto já havia sido tratado durante a última reunião ministerial, antes mesmo do recesso parlamentar, e seguiu na pauta do Planalto, nos últimos dias. A tática já foi usada em outra ocasião pelo governo, durante a votação da reforma trabalhista.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, já tratou de avisar aos aliados sobre a decisão, de acordo com informações da GloboNews.
São deputados licenciados os seguintes ministros:
Antonio Imbassahy, do PSDB (Secretaria de Governo)
Bruno Araújo, do PSDB (Cidades)
Maurício Quintella, do PR (Transportes)
Osmar Terra, do PMDB (Desenvolvimento Social)
Leonardo Picciani, do PMDB (Esporte)
Raul Jungmann, do PPS (Defesa)
Mendonça Filho, do DEM (Educação)
Ronaldo Nogueira, do PTB (Trabalho e Emprego)
Ricardo Barros, do PP (Saúde)
Fernando Coelho Filho, do PSB (Minas e Energia)
Sarney Filho, do PV (Meio Ambiente) cred:noticiasaominuto