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RMF/Fábio Cezanne

“O Violão entrou na roda: um guia prático para iniciantes”


Violonista e educador, Max Riccio lança método inovador para ensino de violão com proposta de inclusão social e fundamentado no folclore brasileiro

Ao longo das últimas décadas, os trabalhos desenvolvidos na área da educação musical vêm se aperfeiçoando e seus métodos passaram a ter um cuidado maior ao aliar arte, técnica e conteúdo.

Apesar destas mudanças, os trabalhos voltados para a iniciação musical ainda são pouco adotados pelos profissionais, que, em sua maioria, utilizam empiricamente seus conhecimentos adaptados para o universo iniciante.

Talvez pelo fato dos músicos, em geral, objetivarem o seu próprio desenvolvimento como instrumentistas e galgarem postos nos meios acadêmicos, faça com que, muitas vezes, se distanciem do ensino do instrumento para os novatos, especialmente se forem crianças.

Foi pensando na importância de lhes oferecer uma educação musical ou violonística de qualidade que o violonista e educador Max Riccio lança o método “O violão entrou na roda.

Um guia prático para principiantes” (Editora Irmãos Vitale), visando, principalmente, a inclusão e também ao surgimento de novos bons profissionais e à ampliação de novas plateias, conhecedora dos encantos e desafios que o instrumento apresenta.

Fotodivulgação

Neste guia, Max criou arranjos coletivos para grupos de violões, baseados no folclore brasileiro e estruturados de forma lúdica, podendo ser usados em diversas situações (como aulas individuais ou em grupo), permitindo aos professores a flexibilidade de manusear os conteúdos de acordo com as suas necessidades.

Baseado em anos de experiência lecionando gratuitamente no Projeto Social da Associação de Violão do Rio (AVRio) para faixas etárias mais jovens (de 8 a 13 anos), o violonista oferece, através deste guia, uma alternativa à literatura de iniciação ao violão do nosso país, buscando proporcionar um aprendizado seguro para o iniciante e ao mesmo tempo versátil para o professor de ensino coletivo.

Para o guia foram selecionadas canções do livro “500 Canções Brasileiras”, da renomada pesquisadora Ermelinda A.

Paz, que não hesita em inserir o autor no hall dos maiores educadores musicais, autores de importantes trabalhos didáticos voltados para o ensino do violão, como Henrique Pinto, Isaías Sávio, Silvana Mariani e Turíbio Santos - todos eles autores de livros que são referência na área.

A partir de sua própria vivência e inicialização no instrumento, o autor aprimorou-se como educador, desenvolvendo metodologias que considerassem os diferentes públicos iniciantes.

Fotodivulgação

Após um aprendizado autodidata, usando cifra e “tocando de ouvido”, Max experimentou a dificuldade comum aos iniciantes de corrigir os próprios “vícios” desenvolvidos nessa iniciação inconsistente. A partir de aulas com professores qualificados, deparou-se com colegas desistindo, frente às dificuldades no aprendizado.

O guia está dividido em três partes. Na primeira (Manual Técnico), estão os índices organizados por assuntos e de forma progressiva, que nortearão a organização técnica, instrumental e musical dos arranjos da Parte II, e ajudarão o professor na busca por conteúdos específicos, tanto musicais quanto relativos à técnica violonística.

A segunda parte (Tocando e cantando) traz ilustrações lúdicas e os arranjos já apresentam várias vozes (partes), que podem ser tocados e cantados juntos. Na terceira e última parte (Violão Solo), foram elaborados arranjos que unem os conteúdos técnicos e musicais desenvolvidos na Parte II, assim desenvolvendo novas habilidades instrumentais de forma progressiva preparando o aluno para explorar o vasto repertório violonístico que abrange desde a renascença até os dias atuais, passando por todos os períodos estilísticos. Alguns destes arranjos são de autoria do consagrado professor, violonista e compositor Luis Carlos Barbieri.

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Max Riccio

Por Fábio Cezanne - RJ

Cezanne Comunicação - Assessoria de Imprensa em Cultura e Arte

Colaborador na RMF/OnLine

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