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Artistas internacionais aderem ao 'ele não' contra Bolsonaro


A cantora inglesa Dua Lipa é uma das artistas mobilizadas

Celebridades internacionais aderiram à campanha #elenão, criada nas redes sociais por um grupo de mulheres para combater a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que está internado após sofrer uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora, no último dia 6.

A cantora inglesa Dua Lipa repostou nesta sexta-feira (21) um tuíte do editor de uma publicação de arquitetura e urbanismo de Vancouver, Peter Meiszner, que compara Bolsonaro ao presidente norte-americano, Donald Trump. "Ele disse que preferiria que um filho dele morresse do que fosse gay.

Em frente a câmeras de TV, ele disse a uma deputada que não a estupraria porque ela é muito feia. O Brasil flerta com dias obscuros", escreveu Meiszner , usando a hashtag.

A artista já havia criticado Trump pela proposta de construir um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, além de ter lamentado a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Outra celebridade internacional que aderiu à campanha foi a cantora Lauren Jauregui, que integrou o grupo musical norte-americano Fifth Harmony.

Na última quinta-feira (20) ela replicou uma postagem da cantora brasileira Pabllo Vittar que continha a hashtag em seu perfil no Instagram. A postagem fez o #elenão figurar entre os 10 assuntos mais comentados no Twitter na noite desta quinta-feira (20).

Outros artistas internacionais que aderiram à causa foram o ator mexicano Alfoso Herrrera, a drag queen norte-americana Shangela, a modelo norte-americana Indya Adrianna, a atriz norte-americana Caity Lotz e o guitarrista Tom Morello, da banda norte-americana Rage Against the Machine.

"Não à violência, não ao machismo, não ao preconceito, não à homofobia , não à intolerância, não à xenofobia e não para toda a forma de pensamento que pregue o retrocesso de nossos direitos. Eu digo e repito #elenão #elenunca", tuitou a atriz brasileira, Cláudia Raia.

Bolsonaro é conhecido por declarações polêmicas sobre negros, mulheres e LGBTs, que motivaram o grupo a criar a hashtag no Facebook, Twitter e Instagram.

No último sábado (15), a página foi hackeada por um suposto integrante, que alterou o nome do grupo para "Mulheres com Bolsonaro #17". A invasão causou a suspensão temporária do grupo, que registrava 2,5 milhões de membros na ocasião, sendo que todas são mulheres, transexuais ou cisgênero. O novo grupo criado no Facebook no último sábado (15) já alcançou a marca de onze mil membros.

No último dia 11, uma denúncia de racismo contra Bolsonaro foi rejeitada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O candidato disse, em palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado, que ao visitar um quilombo, constatou que "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais".

Em outros trechos de seu discurso, Bolsonaro disse, por exemplo, que "nós não podemos abrir as portas do Brasil para todo mundo", o que na visão da Procuradoria-Geral da República discrimina estrangeiros.

As frases "eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher" e "Nós, o povo, a sociedade brasileira, não gostamos de homossexual", incitaram ódio contra mulheres e homossexuais, segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Mesmo com a rejeição da denúncia, Bolsonaro ainda é réu em duas ações penais no STF, nas quais é acusado de injúria e de incitação ao estupro, devido a declarações feitas em relação à deputada Maria do Rosário (PT).

O candidato do PSL sofreu uma facada na barriga no último dia 6, durante passeata de campanha e está internado após passar por duas cirurgias no instestino.

A recuperação, segundo o filho do candidato, Flávio Bolsonaro, vai tirá-lo da campanha no primeiro turno. Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva no último domigo (16) e passou a receber cuidados semi-intensivos. (ANSA)

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