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RMF/André Moretti

A DANÇA DAS VEDETES


Contemplado no 23º Edital de Fomento de Dança da Secretaria Municipal de Cultura, o projeto traz à cena um resgate do Teatro de Revista.

Após uma temporada de sucesso no Teatro João Caetano, o espetáculo de dança A DANÇA DAS VEDETES se transfere para uma curta temporada no Teatro Arthur Azevedo. As apresentações acontecem de sexta a domingo e são gratuitas.

Supervisionado pela Profª Drª Neyde Veneziano, especialista em Teatro de Revista, o espetáculo é resultado de uma pesquisa desenvolvida com um elenco de terceira idade e traz à cena muita alegria e brasilidade, resgatando a vedete que cada uma das participantes tem dentro de si.

Fotodivulgação

“São vedetes da terceira idade, mas vedetes modernas, empoderadas e que sabem muito bem seus lugares e o que querem da vida”, declara Neyde Veneziano.

Sem o vigor da juventude, mas com a alegria e o olhar de quem entende seu papel no mundo, os 23 componentes do elenco deverão encantar o público com seu trabalho singelo, pleno de entusiasmo e poesia.

O espetáculo mostrará, inclusive, alguns pequenos esquetes e monólogos revisteiros, a fim de introduzir o espectador no universo da Revista.

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A trilha sonora é outro show à parte, composta por canções como O CANTO DO CISNE NEGRO, de Villa Lobos; A ÁGUA LAVA TUDO, de Emilinha Borba; Ô ABRE ALAS, de Chiquinha Gonzaga; TOURADAS EM MADRI, de Braguinha; e MAMÃE EU QUERO, de Vicente Paiva e Jararaca.

Sinônimo de grande atração, o termo Vedete, de origem italiana, foi incorporado no Brasil como forma de se referir às artistas do período áureo do Teatro de Revista.

Fotodivulgação

A tendência do público é achar que “vedete” era uma super-star, coberta de paetês, brilhos e lantejoulas. No entanto, poucos sabem que havia um “sistema” no Teatro de Revista, o qual determinava, inclusive, a posição que cada uma deveria ficar, sem se mexer muito.

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Elas faziam teatro musical, porém a grande responsabilidade era a de passar sensualidade, alegria e brasilidade, sempre sugerindo que a “vida vale a pena ser vivida”. É esta a essência do espetáculo, que pesquisou os corpos brasileiros dos anos 1950 e 1960, época em que as coreografias e os movimentos eram mais simples e ingênuos.

SERVIÇO

Onde: Teatro Arthur Azevedo - Avenida Paes de Barros, 955 - Mooca

Quando: Estreia 26/10/2018 até 18/11/2018 -

Apresentações: Sex 18h, Gratuito | Sáb 18h, Gratuito | Dom 16h, Gratuito

Classificação: 12 anos

Duração: 01h05

Por André Moretti - SP

Colaborador na RMF/OnLine

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